25 de Maio dia de São Gregório IV
- pascomcunha
- 25 de mai. de 2018
- 2 min de leitura

No ano de 1020, nasce um menino em uma família pobre na cidade de Soana, localizada na Toscana, Itália, que seus pais deram o nome de Hildebrando.
Desde jovem, o isolamento atraía este menino, por isso, foi para o mosteiro de Cluny e se tornou monge beneditino. Algum tempo depois foi estudar em Laterano, onde se destacou pela inteligência e a firmeza na fé. Galgou a hierarquia eclesiástica e foi consagrado cardeal.
Tornou-se o auxiliar direto dos Papas: Leão IX e Alexandre II, alcançando respeito e enorme prestígio no colégio cardinalício. Assim, quando faleceu o Papa Alexandre II, em 1073, foi aclamado Papa pelo povo e pelo clero. Assumiu o nome de Gregório VII e deu início à luta incansável para implantar a reforma importantíssima para a Igreja, mais conhecida como “reforma gregoriana”. Há tempos que a decadência de costumes atingia o próprio cristianismo.
A mistura do poder terreno com os cargos eclesiásticos fazia enorme estrago no clero. Príncipes e reis movidos por interesses políticos nomeavam bispos, vigários e abades de forma arbitrária causando sérios problemas dentro da igreja. Reinava a incompetência, os escândalos morais e o esbanjamento dos bens da igreja.
Apoiado por Pedro Damião, depois santo e doutor da Igreja, o Papa Gregório VII colocou-se firme e energicamente contra a situação. Claro que provocou choques e represálias dos poderosos, principalmente do arrogante imperador Henrique IV. Este continuou a conferir benefícios eclesiásticos a candidatos indesejáveis.
O Papa não teve dúvidas: excomungou o imperador. Tal foi a pressão sobre Henrique IV, que o tirano teve que se humilhar e pedir perdão, em 1077, para anular a excomunhão, num evento famoso que ficou conhecido como “o episódio de Canossa”. Mas, o pedido de clemência era uma bem elaborada jogada política.
Pouco tempo depois o imperador saboreou sua vingança, depondo o Papa Gregório VII e nomeando um antipapa, Clemente III. Mesmo assim Papa Gregório VII continuou com as reformas, enfrentando a ira do governante. Foi então exilado em Salerno, onde morreu mártir de suas reformas no dia 25 de maio de 1085, com sessenta e cinco anos.
Sua última frase, à beira da morte, sem dúvida retrata a síntese de sua existência: “Amei a justiça, odiei a iniquidade e, por isso, morro no exílio”. Muitos milagres foram atribuídos à intercessão de Papa Gregório VII, que teve seu culto autorizado pelo Papa Paulo V, em 1606.
ORACÃO
Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Gregório VII governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo.
Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
São Gregório VII rogai pporn”os!
Kommentare