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Solenidade de Todos os Santos

  • pascomcunha
  • 1 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

"Vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão”. A visão narrada por São João Evangelista, no Apocalipse, fala dos santos aos quais é dedicado o dia de hoje. A Igreja de Cristo possui muitos santos canonizados e a quantidade de dias do calendário não permite que eles sejam homenageados com exclusividade. Além desses, a Igreja tem também muitos outros santos sem nome, que viveram no mundo silenciosamente e na nulidade, carregando com dignidade a sua cruz, sem nunca ter duvidado dos ensinamentos de Jesus.


Enfim, santos são todos os irmãos e irmãs que foram canonizados pela Igreja ao longo dos séculos e também os que não foram e sequer a Igreja conhece o nome e que nos precederam em vida na terra perseverando na fé em Cristo. Portanto, são mesmo multidões e multidões, porque para Deus não existe maior ou menor santidade. Ele ama todos do mesmo modo. O que vale é o nosso testemunho de fidelidade e amor na fé em Seu Filho, o Cristo e que somente Deus conhece.


Como mesmo entre os canonizados muitos santos não têm um dia exclusivo para sua homenagem, a Igreja reverencia a lembrança de todos, inclusive os sem nome, numa mesma data. A celebração começou no século III na Igreja do Oriente e ocorria no dia 13 de maio. A festa de Todos os Santos ocorreu pela primeira vez em Roma, no dia 13 de maio de 609 quando o Papa Bonifácio IV transformou o templo de Pantenon, dedicado a todos os deuses pagãos do Olimpo, em uma igreja em honra à Virgem Maria e a todos os Santos.


A mudança do dia começou com o abade inglês Alcuino de York, professor de Carlos Magno, perto do ano 800. Os pagãos Celtas entendiam o dia primeiro de novembro, como um dia de comemoração que anunciava o início do inverno. Quando eles se convertiam queriam continuar com a tradição da festa. Assim, a veneração de Todos os Santos lembrando os cristãos que morreram em estado de graça foi instituída no dia primeiro de novembro.


O Papa Gregório IV, em 835 fixou e estendeu para toda a Igreja, a comemoração em primeiro de novembro. Oficialmente a mudança do dia da festa de Todos os Santos, de 13 de maio para o dia primeiro de novembro, só foi decretada em 1475, pelo do Papa Xisto IV. Mas o importante é que a solenidade de todos os Santos enche de sentido a homenagem de todos os finados, que ocorre no dia seguinte.



 
 
 

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